sexta-feira, 12 de junho de 2009

Pontifícia Universidade Careta


PUC de SP proíbe consumo de drogas dentro do campus
Reitoria admitiu publicamente o uso de drogas em campus na Zona Oeste. Dez usuários por dia são abordados fumando maconha no campus.


Pela primeira vez (?) na história da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a reitoria admitiu publicamente o uso de drogas no campus de Perdizes, na Zona Oeste da capital paulista. A universidade decidiu coibir o consumo nas dependências depois de o novo reitor, Dirceu de Mello, defender o “franco enfrentamento do problema” em comunicado interno dirigido a alunos e funcionários.

“A PUC não quer ser marcada como um território livre para o uso de drogas. O que é ilegal não pode e pronto. Aqui não é lugar para ficar fumando maconha”, afirma o pró-reitor de Cultura e Relações Comunitárias, Hélio Roberto Deliberador. O plano de combate a drogas começou há um mês e meio. A nova determinação chegou ao conhecimento dos cerca de 20 mil alunos de graduação e pós-graduação, professores e funcionários por um e-mail enviado pela reitoria. Os 120 seguranças da Graber, uma prestadora de serviço, receberam treinamento para abordar quem for visto consumindo drogas na unidade.

Em média, dez usuários por dia são abordados. Quando percebem alguém fumando maconha, os funcionários pedem que o cigarro seja apagado, alertam que o uso é ilegal e dizem que a universidade não é o espaço adequado para o consumo. A ronda diária feita pelos seguranças aumentou, sobretudo nas áreas internas, onde foi mapeado que havia abertamente o consumo.

O segundo passo será identificar os usuários reticentes e os dependentes, até o próximo semestre. Esses estudantes serão chamados e encaminhados para acompanhamento socioeducativo com equipe multidisciplinar. Depois, será sugerido tratamento especializado. “Isso se o aluno quiser, porque não podemos impor tratamento para ninguém”, explica. Deliberador garante que nenhum aluno será desligado da PUC.


Não é espantoso o fato do novo reitor declarar guerra contra a maconha na PUC, mas é inaceitável a perseguição aos alunos e funcionários, utilizando para isso métodos duvidosos como imagens das câmeras espalhadas por toda universidade.
Enfatizo a palavra duvidoso porque um funcionário e estudante foi demitido por justa causa após a câmera o flagrar enrolando o que parecia ser um baseado. Pois é, os dirigentes gostariam que fosse um baseado, só que o cigarro era de tabaco. O cigarro era legal, mas deu uma bad trip no "carai", não?
Por falta de provas, a reitoria parece que revogou a decisão de justa causa, mas continua a abordar os alunos suspeitos e sugerir a eles acompanhamento psicológico.
A PUC não precisa cheirar a verde para ser desrespeitada como pensam seus dirigentes...as ações absurdas como caça às bolsas, aumento exorbitante de mensalidade e demissão em massa de funcionários faz com que o reconhecimento da instituição seja cada vez menor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário